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Uma geléia geral a partir do cinema

'Don Giovanni'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Gabriel Villela embarcou segunda-feira à noite para Portugal e está no Porto - terrinha de Manoel de Oliveira, que, aliás, completa 100 anos neste mês de dezembro -, onde já iniciou a seleção de elenco, que deve ser seguida pelos ensaios para a sua montagem portuguesa (com certeza) de 'Os Saltimbancos', que estréia no fim de janeiro. Espero que Gabriel esteja acompanhando à distância o debate sobre seu 'Calígula' aqui no blog, até porque a discussão anda boa, descontados certos excessos. Não vi a ópera do Gabriel, mas sei que o seu 'Don Carlos' é mesmo polêmico e, já que começamos a falar sobre ópera, me deixem levar o assunto para o cinema. Neste caso, que me perdoe o próprio Bergman de 'A Flauta Mágica', mas nada nem ninguém supera o 'Don Giovanni' que Joseph Losey adaptou de Mozart e é um monumento, tanto à arte do cinema quanto à glória do bel canto. 'Don Giovanni' acaba de ser lançado em DVD pela Versátil. Ruggero Raimondi, Kiri Te Kanawa... Vou ter de voltar a este lançamento, até porque se trata de uma oportunidade raríssima para falar de um autor que considero fundamental, como Losey. Tenho aí uns pedidos de vocês para falar sobre Elem Klimov ('Vá e Veja') e Sam Peckinpah. Aguardem! Mas aguardem também o Losey e sabem o quê mais? Meu lado brega, kitsch está exultando porque descobri que a TV 5 Monde, depois de exibir ontem 'Brinquedo Proibido', mostra na semana que vem a série 'Angélica', com Michèle Mércier no papel da Marquesa dos Anjos. É ruim, mas eu gosto! Vou ter assunto para mais de metro nos próximos dias.

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