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Uma geléia geral a partir do cinema

Começa o Goya

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

BARCELONA - Não sou muito fã do 'Obrigado por Fumar' - é este o título, não? -, mas reconheço que Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, é um diretor esperto e em sintonia com seu tempo. Mesmo achando excessivo que o filme esteja indicado para melhor filme e direção - até hoje não tive paciência de olhar a lista de indicados paras o Oscar -, achei 'Juno' muito simpático e a atriz, parecidíssima com Simone Spoladore, é uma gracinha. Confesso que tenho certa dificuldade para falar de 'Juno'. Como no caso de 'Sweeney Todd', acho difícil dizer o que me parece importante sem entregar o final (e aí corro o risco de virar o mala que tira a graça dos filmes). Mas, de qualquer maneira, não vou adiante com este post. É dez da noite, estou de volta ao hotel e está começando, na TV, a transmissão da cerimônia de entrega do Goya, o Oscar do cinema espanhol. O ano está difícil para o cinema na Espanha. A freqüência aos cinemas caiu e o cinema espanhol foi o maior prejudicado. Não sei se terei condições de postar alguma coisa após a premiação, mas amanhã de manhã prometo comentar. 'El Orfanato', de J.A. Baoyana, é o campeão de indicações (com 'Las 13 Rosas', ambos com 14), mas o favorito dos críticos é 'La Soledad', um pequeno filme de Jayme Rosales que vi no ano passado em Cannes. É bom, e pode surpreender. O primeiro vencedor, o prêmio de direção artística, acaba de ir para 'El Orfanato', um trabalho realmente impressionante, num filme (fantástico) que depende muito do clima para cativar o público.

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