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Uma geléia geral a partir do cinema

Claude Jade

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Passei aqui no jornal para completar um texto e postar alguma coisa. Já estava indo embora quando Antônio Gonçalves Filho, que navegava na internet, me disse que a Claude Jade morreu na sexta-feira, em Paris, de câncer, aos 58 anos. Claude Jade! Aos 20 anos, ela parecia a mulher mais bela do mundo quando fez Beijos Proibidos, de François Truffaut. Não a bela vamp, mas a bela natural. Meio mundo deve ter querido se casar com Claude, naquela ano que não acaba nunca, 1968. Truffaut colocou-a em mais dois filmes da série com seu alter ego, Antoine Doinel (interpretado por Jean-Pierre Léaud) - Domicilio Conjugal e O Amor em Fuga. Claude Jade filmou com Hitchcock (Topázio), mas na França seu maior sucesso foi Meu Tio Benjamin, uma comédia com Jacques Brel. Não me perguntem por que, mas ela foi morar na Rússia, que ainda era URSS, e fez alguns filmes por lá. De volta à França, foi meio que esquecida pelo cinema, mas virou estrela de TV, alcançando grande popularidade com L'Ile des Trente Cerceuils. Quando se tem 60 anos, 58 parece tão jovem! Acho que é difícil ser cinéfilo sem ter a referência de Claude Jade na memória.

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