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Uma geléia geral a partir do cinema

Cantoná!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Saturei vocês com mais fotos do que talvez possam aguentar (no meu blog, pelo menos!). Estou indo para Santos, onde hoje à noite, na abertura do Festival de Curtas, recebo uma homenagem. É mole? Mas não resisto a acrescentar mais um textículo - encontrei ontem a Paula, da Califórnia, no CineSesc, pouco antes de minha entrevista com Mademoiselle Huppert. E ela me falou dos filmes que a empresa vai exibir no Festival do Rio. Estava sentindo falta de um, o Ken Loach, King Eric, com o grande Cantona. Colopquei no título Cantoná, com acento no A, porque é como falam os franceses. Descobri que o filme está sendo reservado para a abertura da Mostra de São Paulo. A expectativa é de que Loach e o próprio Cantona venham. Tenho ótimas entrevistas com os dois, que fiz em Cannes. Cantona foi uma revelação para mim. Foi quem me apresentou o belíssimo texto de Eduardo Galeano sobre Maradona, que é, sem exagero, a coisa mais linda que alguém já escreveu sobre um jogador. Hoje comentei com o Bira, meu colega Ubiratan Brasil, e ele também me disse que Theo Angelopoulos será o homenagerado desta edição da Mostra. Entrevistei o Angelopoulos - em Berlim, em verdade nós, porque Orlando Margarido estava presente - e ele, que seria homenageado, em seguida, no Festival de Guadalajara, disse que teria grande prazer em visitar o Brasil, desde que sua agenda permitisse etc. Pelo visto, está dando tudo certo. Angelopoulos! Comentei outro dia, no 'Caderno 2', o lançamento em DVD de 'O Passo Suspenso da Cegonha'. Jeanne Moreau e Marcello Mastroianni, aqueles planos sequencias. Que venha logo a Mostra. Mas, antes!, o Festival do Rio.

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