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Uma geléia geral a partir do cinema

Cannes!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Aqui estou de novo em Cannes, no maior festival de cinema do mundo. Como um principiante, errei a data da emissão do bilhete - deveria ter chegado ontem - e agora estou correndo atrás do prejuízo. Perdi a sessão de imprensa do Matteo Garrone, Tale of the Tales, que vou ter de recuperar amanhã de manhã. O problema é que vou ter uma janela muito curta para ver o Garrone e o novo filme de Naomi Kawase, que abre Um Certain Regard. Os dois vão embolar com o novo Hirokazu Kore-eda, outra história familiar, sobre três irmãs que vão a um cerimônia fúnebre em, homenagem ao pai que as abandonou e descobrem  que têm uma meia-irmã com a qual, ao contrário delas, o pai dava-se muito bem. Dei uma passeada pela Croisette e a avenida beira-mar aqui de Cannes está engalanada, como sempre, por conta do festival. A fachada do Carlton Hotel ostenta pôsteres e mais pôsteres de Mad Max - Estrada da Fúria, que será apresentado amanhã. Desde 1992, faço a cobertura do festival para o Estado. Deixei de vir apenas dois anos. Já fui jurado - da Caméra d'Or -, fui homenageado pelo evento (e o próprio Gilles Jacob me entregou uma placa comemorativa da minha fidelidade a Cannes. Amo isso aqui. Pode parecer pedante dizer que me sinto em casa. Estou feliz como pinto no lixo. Que o festival me surpreenda nos próximos dias, e que eu dê conta de transmitir para vocês minhas sensações. No blog e no portal.

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