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Uma geléia geral a partir do cinema

Até à Vista.... Merten!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

PARIS - Fui validar os comentários sobre posts recentes e li, entre envergonhado e estarrecido, a salada que fiz misturando Claire Trevor e Mary Astor, Raymond Chandler e Dashiell Hammett, Philip Marlowe e Sam Spade numa matéria para o 'Caderno 2'. O pior é que 'apaguei' tudo isso. Faço até hoje do ato de não anotar nada em entrevistas - nem gravar - meu marketing pessoal, mas confesso que, às vezes, me canso de mim. Por exemplo, citei há pouco 'A Janela', la Ventana, e quem me diz que me lembro do diretor argentino de 'Histórias Mìnimas', 'O Cachorro' etc. Estou escrevendo tudo isso, me lembrando da cara do sujeito que entrevistei aí em São Paulo, à espera de que me venha o bendito nome. Veio! Carlos Sorín. O sistema está lento. Está difícil pesquisar na internet. Volta e meia acontece, seja em Paris ou na redação do 'Estado'. Certos nomes me vêm, como agora. Outros vêm errado. O pior é que já tenho um sexto sentido, que deveria me impulsionar a confirmar certos nomes depois. Nem sempre isso é possível. Sempre estou duas ou três matérias à frente e termino me esquecendo. Mas quem reclamou da mistura sobre 'Até à Vista Querida' tem toda razão. Não me lembrava nem de onde saiu o texto. Lembrei agora. Foi no 'Telejornal', o filme passava no TCM, que está roubando, já roubou, do Telecine Cult a condição de 'cinemateca doméstica dos cinéfilos'. O problema, e é grave, é que os filmes passam dublados no TCM. Sorry, não por isso - a dublagem -, mas pelos erros. Espero que, independentemente deles, vocês tenham se sentido tentados a ver o filme de Edward Dmytryk com Dick Powell. Mesmo me esculhambando, tenho certeza de que devem ter chegado ao fim me agradecendo.

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