PARIS - Queria ter visto X-Men - Apocalipse na telona do Grand Rex, mas, quando cheguei hoje ao cinema - na verdade, ontem, porque estou à frente de vocês cinco horas e aqui já é quarta, 25 -, o tumulto era imenso. Parecia que meia Paris estava ali. Era a pré-estreia de Warcraft, com fãs paramentados e tudo. O filme está estreando esta semana na França. No Brasil, deve ser só na semana que vem, porque recebi o e-mail chamando para a cabine no dia 30. Estou agora dividido entre ver logo Warcraft ou tentar repescar alguma coisa que tenha perdido em Cannes da seção Un Certain Regard. Como já é tradição, o Reflets Médicis, cinema de arte do Quartier Latin, a dois passos do hotel em que estou, recupera toda a programação de Um Certo Olhar na semana seguinte ao encerramento do festival. Quero acrescentar que vi Apocalipse numa sala menor do complexo, mas em 3-D e com legendas, ou seja, não dublado. É tanta gente a falar mal do filme que eu, provavelmente para ser do co0ntra, como me disse Rodrigo Salem, gostei. E lá 'tou eu no mundo para fazer parte da manada? Emocionei-me - chorei um pouquinho, vai - nas cenas de Xavier com a telepata Jean, quando tudo parece perdido e a união faz a força. Embora X-Men sempre tenha sido uma celebração do grupo - é men, no plural, não man -, não posso deixar dse anotar que os super-heróis nunca andaram tão francos. Vingadores, Batman Vs. Superman, X-Men (claro), já há algum tempo que Hollywood vem sinalizando para o grupo, mesmo nesse universo de superpoderes. Imagino que alguém vá dizer que é óbvio e a Marvel e a DC estão colocando seus heróis para trabalhar em conjunto para aumentar o faturamento. Não creio que seja verdade. Só queria dar essa 'palhinha'. Já passa de uma da MANHÃ AQUI. estou MORTRO DE CANSADO. preciso dormir. Amanhã eu volto.