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Uma geléia geral a partir do cinema

AK para presidente?

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

LONDRES - Estou com a 'Time' que lista as 100 personalidades mais influentes do mundo na mão. O assunto originou bate-boca aqui mesmo no blog. Li o texto de Michael Moore, no qual ele diz que o discurso de Lula no Brasil se assemelha muito à ideia do velho 'sonho americano'. Em contrapartida, Moore acha que os EUA, cada vez mais, estão virando Terceiro Mundo (e o que o Brasil 'era'). Interessante, não? Mas, na verdade, estou querendo falar sobre essa edição da 'Time' para comentar as personalidades do cinema listadas pela revista. Oliver Stone escreve um texto bem bacana sobre Kathryn Bigelow. Analisando o fracasso de público de 'Guerra ao Terror', ele diz que é extensivo aos demais filmes sobre a Guerra do Iraque e pergunta - por que, apesar do love affair da 'América' com a violência, os norte-americanos se recusam a ver esses filmes realistas que talvez os fizessem pensar? Ou seja, Stone pergunta e responde - justamente para não se confrontar com a realidade e ter de pensar, ou tomar partido. Outras personalidades do cinema e da TV também estão listadas - Oprah Winfrey, com certeza. Chris Weitz escreve sobre Robert Pattinson - 'the sexiest actor alive' - e eu pude ver no aeroporto de Paris mais um sinal da popularidade do moço da série 'Crepúsculo'. Há tantos souvenires sobre Edward Cullen quantos sobre a própria Torre Eiffel. Os 100 + me reservaram algumas surpresas. Ridley Scott escreve sobre Neill Blomkamp, o diretor sul-africano de 'Distrito 9'. E Ashton Kutcher? Sean Combs, que foi colega do Sr. Demi Moore na MTV, diz que ele - na verdade, o casal - usa seu twitter não para se promover, mas para comentar o caos do mundo e enviar mensagens positivas a quem necessita. 'Time' estará certa - Ashton Kutcher é o novo mogul da mídia? Desse jeito, ainda veremos a campanha 'Ashton Kutcher para presidente?' O que significa isso pode ser 'Demi Moore para primeira-dama'.

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