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Uma geléia geral a partir do cinema

A Via Láctea

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANNES - Achei muito bonito o filme de Lina Chamie que inaugurou agora à tarde - estamos cinco horas à frente do Brasil, não se esqueçam - a seção Semana da Crítica. A Via Láctea prossegue com pesquisas musicais e literárias que Lina já vinha exercitando desde Tônica Dominante. Como estou escrevendo um texto para a edição de amanhã do Caderno 2, não quero furar o jornal, mas achei muito curioso que um filme como A Via Láctea, tão diferente de My Blueberry Nights, Quatre Mois, Trois Semanais et Deux Jours e Zodiac tenha me permitido fazer pontes com cada um deles. Estou postando este texto só para marcar uma posição. Vamos ter tempo de falar bastante sobre A Via Láctea, que é interpretado por Marco Ricca, Alice Braga e Fernando Alves Pinto. Aliás, não sei se comentei com vocês. Alice, tão maravilhosa em Cidade Baixa, está ameaçada de virar uma estrela em Hollywood. Ela trabalha, é só o que sei, num papel importante no novo filme de Will Smith, uma produção de US$ 150 milhões com o astro considerado número 1 do cinema americano, na atualidade. É mole? também me lembrei de uma coisa. A Via Láctea era como também se chamava O Estranho Caminho de São Tiago, de Luis Buñuel, no fim dos anos 60. Ou será que estou enganado?

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