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Uma geléia geral a partir do cinema

007

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Jurei que não ia comentar mais os comentários por um certo tempo. Acho legal que as pessoas se manifestem. Não quero reprimir a manifestação, e muito menos, o gosto de quem quer que seja. Neste sentido, sou como o Altman. Ele faz os filmes que quer, eu digo o que penso, as pessoas que se manifestem, a favor ou contra. Mas eu, pelo menos, vejo os filmes antes de não gostar, tanto faz que sejam do Altman ou do 007. Vou contar uma historinha do James Bond. Luiz Zanin Oricchio e eu fizemos uma longa (e bela) entrevista com Francisco Ramalho Jr., diretor de Canta Maria, na redação do Estado, na quarta-feira, em pleno feriado. No dia seguinte, o Ramalho me ligou para fazer uma pergunta que, confessou, teve vergonha de fazer na hora. A conversa tinha sido de tão alto nível - literatura, cinema - que ele ficou intimidado de parecer infantil. Ramalho queria saber como é o novo James Bond, Daniel Craig. Confessou que adora as aventuras de 007. Essa história, obviamente, comporta múltiplas leituras. Cassino Royale estréia no Brasil dia 15. Tem gente que não viu e já não gostou. Esperem, gente. Deixem para não gostar depois.

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