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O lançamento é do final do ano passado, ganhou o Prêmio Concerto, já é, para os padrões jornalísticos, notícia velha. Mas a qualidade da interpretação fez com que o disco não parasse de tocar lá em casa desde então. Ele vai, mas volta, cada dia mais surpreendente. O que fascina na música de câmara é o aspecto intimista e o paradoxo fascinante que ele carrega. Afinal, naquele espaço do recital, exige-se a reafirmação da individualidade do músico e, ao mesmo tempo, sua capacidade de servir à individualidade daquele com quem se divide o palco. No mundo ideal, surge, do duo, um terceiro músico, cujo toque faz de violoncelo e piano instrumentos indissociáveis. E é assim na "Arpeggione", de Schubert, é assim na "Sonata n. 1", de Brahms.
2010... Já se vão quatro anos.
Está mais do que na hora de Maria João e Meneses voltarem juntos aos nossos palcos, não?