A Fundação Osesp anunciou hoje que vai conceder a Marin Alsop o título de Regente de Honra da orquestra. O comunicado também fala da criação do Prêmio de Regência Marin Alsop, mas traz nas entrelinhas uma outra informação importante: o contrato da maestrina como diretora musical, que se encerra no final de 2019, não deve ser renovado, abrindo a temporada de especulações sobre o novo regente titular da Osesp.
"A Fundação Osesp tem a satisfação de anunciar que será concedido o título de Regente de Honra a nossa Diretora Musical, Marin Alsop, ao final de seu mandato de oito anos, em dezembro de 2019", diz o comunicado. "A parceria com Marin só ajudou a elevar o perfil da nossa Orquestra, tanto no cenário nacional quanto internacional; e sua visada humanista tem sido também uma fonte de inspiração para muitas de nossas atividades educativas e de formação de público. No âmbito do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (administrado pela Fundação Osesp desde 2012), ela tem ministrado classes para vários promissores jovens regentes brasileiros; e foi a principal responsável pela criação de uma Classe de Regência na Academia da Osesp. Marcando de modo significativo essa longa parceria, a Fundação tem o prazer de anunciar a criação de um Prêmio Marin Alsop para Jovens Regentes. Detalhes desse prêmio, que só será concedido a jovens regentes brasileiros, serão divulgados oportunamente", continua o texto.
Ainda é cedo para previsões, mas entre os nomes atualmente cotados para assumir a Osesp, do gosto tanto dos músicos como da direção artística, alguns saem na frente: o britânico Neil Thomson, atual diretor da Orquestra Filarmônica de Goiás; o estoniano Arvo Volmer; e o costa-riquenho Gian Carlo Guerrero, diretor da Orquestra Sinfônica de Nashville. Os três farão apresentações com o grupo na próxima temporada.