As mulheres de Paraíso Tropical

PUBLICIDADE

Por Estadão
Atualização:

Um post light, para relaxar, com imagem da atriz Luli Miller, a Gilda de 'Paraíso Tropical' (foto de Danilo Borges). A novela, aliás, anda tão boa que tenho recusado praticamente todos os convites para sair à noite durante a semana. Então nem me convidem para nada na quinta-feira (30/8): é dia de um capítulo para grudar os olhos na TV: a vilã Taís, interpretada maravilhosamente pela Alessandra Negrini, vai morrer.

PUBLICIDADE

Acho uma pena a grande vilã morrer, até porque ela é muito mais bonita e sexy que a irmâ-gêmea-boazinha. A Paula é meio irritante: sorri o tempo inteiro, acha tudo legal, se veste com umas roupinhas meio breguinhas e é simpática com todo mundo, até com o chato do pai do Daniel. A Taís é muito mais interessante, com aqueles decotões, minissaias pretas e botas até os joelhos. Não é mulher 'pra casar', concordo, mas para uma noite na suíte nupcial do Hotel Duvivier não seria nada mal. Eu, que já fui fã de Ruth e Raquel (papel de Glória Pires em 'Mulheres de Areia'), confesso que Paula e Taís mandam bem melhor em termos de 'performance feminina', se é que você me entende.

O Bruno Gagliasso, que faz o papel de vilão-bobão-pé-de-chinelo-de-quinta-categoria Ivan, também está muito bem. O cara é mesmo um bom ator, apesar de achar que as mulheres devem admirá-lo apenas pelos olhos verdes. Falando de galãs, Fábio Assunção também melhorou bastante, conseguiu até deixar a personalidade do herói Daniel Bastos menos maniqueísta. Ele até contratou (em vão) um hacker para entrar no computador do Olavo! Isso tem dedo (e gênio) do autor Gilberto Braga. Ele, aliás, é a principal razão de eu assistir à novela. Quando digo que só vou sair de casa "depois da novela", meus amigos brincam que eu sou noveleiro, etc. Mas não é verdade. Eu sou 'GilbertoBragueiro', isso sim. Só vejo as novelas dele, em primeiro lugar porque são as que têm as melhores atuações/elenco; e em segundo porque seus roteiros e histórias estão dez mil anos-luz à frente de todas as outras produções da TV brasileira (e até mundial, com exceção de Seinfeld, Simpsons e outros poucos programas de TV).

Outros destaques da novela: o perverso e ótimo Olavo Novaes (Wagner Moura), o vilão mais legal-mas-mau-caráter que surgiu nos últimos tempos; a Bebel (Camila Pitanga), que anda simplesmente maravilhosa; a Deborah Secco, que participou de poucos capítulos mas aumentou em quase dez pontos a audiência da novela. A Deborah, aliás, (olha a intimidade) aparecia na tela e pow! O ibope explodia. Por que será? Porque ela é uma das mulheres mais bonitas do Brasil, do mundo, do Sistema Solar, sei lá. Deborah Secco de calcinha e sutiã é um soco na cara de um homem casado. Tem várias outras mulheres de destaque na novela, mas fico por aqui porque já estou me complicando e isso é um blog familiar. Tão familiar que fala até de novela.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.