Amós Oz: Rimas da vida irreal

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Por Estadão
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 Foto: Estadão

Ai, que inveja boa quando a gente encontra algum escritor sensacional, não? Pois foi isso que aconteceu depois que li 'Rimas da Vida e da Morte', do israelense Amós Oz. Confesso que nunca tinha lido nada de Oz, apesar de sempre ouvir falar bem dele. Ainda bem que ainda dá tempo de corrigir esse problema.

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'Rimas da Vida e da Morte' conta a história de um escritor que se prepara para dar uma palestra sobre sua obra em um centro cultural. Enquanto não entra em cena, ele observa as pessoas da platéia e começa a imaginar (e inventar) as histórias de vida de cada uma delas. A garçonete que lhe serve um café; os dois homens suspeitos que conversam na porta do local; o rico que estaciona o carrão na porta; todos viram personagens de um romance que se escreve na cabeça do próprio escritor, em meio às relações que ele tem com essas mesmas pessoas na vida real.

Literatura é isso, não? Quem escreve ficção está sempre tentando criar vidas para seus personagens, existências que nascem na cabeça do escritor e ganham vida no momento seguinte no papel. Oz faz isso com talento e elegância. Ah, como é bom descobrir um novo ídolo literário...

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