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Literatura infantil e outras histórias

Livro homenageia Aleijadinho no bicentenário de sua morte

O escritor e ilustrador Fernando A. Pires conta a história de um garoto que confunde esculturas com gente de verdade

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Por Bia Reis
Atualização:

 

 Foto: Estadão

Lembrado no dia 18, o bicentenário da morte do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, inspirou o escritor e ilustrador Fernando A. Pires a escrever Cadê a Água do Mestre Aleijadinho?, recém-lançado pela editora Formato.

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Em sua homenagem, Pires conta a história fictícia de um João Filismino, um garoto que um dia está sentado na escadaria do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinho, no Morro do Maranhão, em Congonhas (MG), quando o fiel ajudante de Aleijadinho, Maurício, lhe pede para pegar água em um pote para seu mestre. Em troca, promete um vintém de ouro.

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O menino coloca no pote o quanto de água consegue carregar e volta à igreja. Ao subir as escadas, se depara com esculturas feitas por Aleijadinho e pensa se tratar de pessoas de verdade. Com cada uma, ele trava um diálogo, diz seu nome e segue a subida. Ao encontrar estátuas em forma de animais, João decide dar a água para elas, imaginando que sentem sede.

O texto de Pires é simples, direto, e Maurício fala tal qual uma criança. A ideia central da história - o menino que pensa que as esculturas são gente de verdade - e as ilustrações são o ponto alto. Com um traço fino, delicado, Pires dá vida às estátuas, com incríveis volume e tridimensionalidade e ângulos que parecem saídos de uma história em quadrinhos.

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Para ver os estudos para a capa que Pires fez e alguns esboços dos personagens, clique aqui.

ServiçoCadê a água do mestre Aleijadinho?Escritor e ilustrador: Fernando A. Pires Editora: Formato Preço: R$ 38

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