Em um 2 de abril, há exatos 208 anos, nascia um dos mais importantes escritores, o dinamarquês Hans Christian Andersen.
Andersen é autor de histórias que fizeram e continuam fazendo parte da vida de crianças e de adultos de todo o mundo,como O Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Roupa Nova do Rei, A Pequena Vendedora de Fósforos e A Polegarzinha.
Não por acaso, em 2 de abril também se comemora o Dia Internacional do Livro Infantil.
Em um mergulho no Acervo do Estado, descobri que o Dia Internacional do Livro Infantil foi pouco citado desde a sua criação. E encontrei um texto de 16 de janeiro de 1959, de Frederico Borghini, chamado Relendo os Contos de Andersen, que coloco abaixo. É curioso, vale a pena.
Nele, o autor narra a vida pobre de Andersen e conta como ele deixou de "escrever livros que não interessavam a ninguém, para escrever deliciosos contos que interessavam a todos". Revela também um pouco do que pensa sobre a literatura infantil: "Andersen é um grande escritor, mas não é um simples autor de contos infantis, pois esses são tristes, profundamente belos, muitas vezes amorais. Nesses contos, vistos em seu conjunto, há uma profunda e desconsolada descrição do ser humano, cheio de defeitos e vaidades".
E quem disse que a literatura infantil também não pode ser profunda e reveladora?