Foto do(a) blog

Divirta-se

Premiado, filme islandês 'A Ovelha Negra' aborda drama familiar

PUBLICIDADE

Por Redação Divirta-se
Atualização:

 

Foto: divulgação

PUBLICIDADE

No ano passado, o Festival de Cannes homenageou duplamente Ingrid Bergman, sueca que virou estrela em Hollywood, ganhou três Oscar e fez filmes que se tornaram clássicos.

A imagem de Ingrid tornou-se pôster do festival e sua filha, a atriz Isabella Rossellini, presidiu o júri da mostra Un Certo Regard. Isabella também é filha do diretor Roberto Rossellini. Foi mulher de David Lynch. Transita entre o realismo de um e o estranhamento de outro. Digamos que ambos os elementos se fazem presentes no belo filme que o seu júri premiou - A Ovelha Negra, do islandês Grímur Hakonárson.

A Islândia é um pequeno país encravado no extremo norte da Europa. Possui uma particularidade - tem mais ovelhas do que gente. Na trama criada pelo diretor, dois irmãos pastores dividem as terras que herdaram dos pais. Eles não se falavam havia 40 anos, mas uma doença que atinge o rebanho ameaça se espalhar e força o reencontro.

As autoridades querem matar as ovelhas. Os dois deixam as desavenças de lado e se unem, para evitar o extermínio. Há um lado pitoresco na trama, que o espectador descobre com curiosidade, tendo acesso a uma cultura diferente. Mas o que impressiona, no limite, é a realização. Grímur escolheu o melhor elenco, filma bem, usa o som e as paisagens invernais para criar um universo de pesadelo. O cão-correio quebra a expectativa e introduz... Uma singeleza. E, sim, humor. Luiz Carlos Merten

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.