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Divirta-se

Largo do Arouche se reinventa com abertura de novos bares e restaurantes

Por Lucineia Nunes
Atualização:

Fotos: Tiago Queiroz/Estadão

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Por Celso Filho e Lucinéia Nunes

Se o Centro tem mudado de cara nos últimos anos, o Largo do Arouche não ficou de fora. A região se reinventa com a chegada de novos bares e restaurantes. E mantém certa poesia, com seu Mercado de Flores e esculturas como 'Depois do Banho', de Brecheret. Os estabelecimentos 'antigões' - muitos deles frequentados pelo público LGBT - mantiveram viva a região. "Os negócios que ficaram ali ajudaram o bairro a crescer e se desenvolver", diz Marie-France Henry, dona do veterano La Casserole. "Estou feliz por conseguir trazer para o coração da cidade uma clientela que, até então, fugia do Centro por medo; consegui quebrar esse tabu", afirma Olivier Anquier, que mora na região há dez anos, onde inaugurou o restaurante Esther. A seguir, um roteiro para você (re)visitar a região, ilustrado com ensaio fotográfico de Tiago Queiroz.

ESTHER ROOFTOP

Mais novo residente da área, o restaurante dos irmãos franceses Pierre e Olivier Anquier tem atraído grande público à cobertura do edifício Esther, para curtir o skyline e provar receitas como as sardinhas grelhadas (R$ 25). Pça. da República, 80, 3256-1009 (84 lug.). 12h/15h e 18h/23h (sáb., 12h/1h; dom., 12h/18h).

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RINCONCITO PERUANO

 Foto: Estadão

O chef peruano Edgard Villar vendia marmitex antes de abrir o primeiro restaurante em 2005, na Rua Aurora, 451. Agora seus ceviches substanciosos - como o 'Misto' (R$ 41,90), com frutos do mar - são preparados em cinco endereços concorridos. Todos eles simples e decorados com motivos peruanos, como este na República. Av. Vieira de Carvalho, 86, 3221-5621. 12h/15h e 19h/23h (dom., até 21h; fecha 2ª).

VOVÔ ALI

 Foto: Estadão

A lanchonete é um pedacinho do Líbano, com paredes vermelhas e empório de produtos típicos. A nova filial do Centro é tocada por Lucas Martini, antigo frequentador, e pela libanesa Aliah Merhi - responsável pela cozinha. O sucesso se apoia em pratos fartos e a preço justo, caso dos sanduíches de falafel e shawarma (R$ 14, cada) e das esfihas abertas (R$ 4/R$ 5) e fechadas (R$ 10/R$ 13), assadas numa chapa convexa. Av. Vieira de Carvalho, 203, 3331-0146. 12h/20h (5ª a sáb., até 21h; fecha dom. e fer.).

LA CASSEROLE

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Há mais de 60 anos em frente ao simpático Mercado de Flores, o bistrô ainda serve clássicos da época da fundação, como o 'Coq au Vin' (R$ 64). Mas também se reinventa com nova carta de cerveja e atividades como a harmonização 'Queijos, Cervejas e Vinhos', marcada para 5ª (29), por R$ 170. Lgo. do Arouche, 346, 3331-6283. 12h/15h e 19h/0h (sáb., 12h30/16h e 19h/0h30; dom., 12h30/16h30; fecha 2ª).

LE PETIT VILLAGE

A vocação desta casa despojada é servir comida africana, como o 'Ndole' (R$ 25), com pasta de amendoim, banana-da-terra e pedaços de carne - com direito a música típica ao vivo de 6ª a domingo, a partir das 19h. Av. Vieira de Carvalho, 184, 3225-0234. 12h/23h30.

TASCA DO AROUCHE

 Foto: Estadão

Parece uma vila, com clima romântico e reservado, no térreo do Hotel San Michel. Especialidade da casa, o bacalhau surge em versões como o 'Lagareiro', assado, com cebola, alho, batatas ao murro e brócolis (R$ 125). O chef Paulo Franco, que acaba de assumir o posto, promete novo menu executivo (R$ 59) e jantares harmonizados. Lgo. do Arouche, 212, 3224-1421. 12h/15h e 19h/23h (dom., 12h/17h; fecha 2ª).

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O GATO QUE RI

Com salão e garçons à moda antiga, é um dos endereços mais confiáveis quando se trata de massa fresca na região - à venda também na rotisseria. O 'Capelete à Romanesca' (R$ 55,70) é o carro-chefe, desde 1951. Lgo. do Arouche, 37/41, 3331-0089. 11h/0h (6ª e sáb., até 1h).

PRETO CAFÉ

 Foto: Estadão

Depois uma temporada em Pinheiros, o café escolheu o Arouche para dar continuidade ao projeto de associação sem fins lucrativos. A ideia é ser um espaço colaborativo, criativo e com comércio justo. Os custos são transparentes e o 'cliente' paga o que quiser pelo bom café e por quitutes, como o ótimo bolo de chocolate e abobrinha. Lgo. do Arouche, 99, loja 18. 10h/19h (fecha dom. e 2ª).

GÊMEL

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A padaria é refúgio certo para aplacar a fome a qualquer hora, do bufê de café da manhã (R$ 44,90, o quilo) até a madrugada, com sopa (R$ 16,90) e pizza em fatia (R$ 8,90). Além, claro, da vitrine forrada de pães e doces. Lgo. do Arouche, 400, 3221-0432. 24h.

Confira também um percurso (ilustrado) pelo Largo do Arouche com as fotos de Tiago Queiroz

BAROUCHE

 Foto: Estadão

Inaugurado no começo deste ano, o bar virou ponto certo para o começo de noite no Arouche. Com mesas na calçada e clima descontraído, aposta num cardápio de drinques enxuto e criativo, desenvolvido por Marco de La Roche. Há, por exemplo, o 'Portonic' (R$ 25), feito com tônica, vinho do Porto e limão. A partir de outubro, a casa funcionará apenas de quinta-feira a domingo. Lgo. do Arouche, 103, 3224-9097. 18h/0h (sáb., 17h/0h; fecha dom. e 2ª).

SODA POP

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 Foto: Estadão

Com o espaço pequeno, é comum os frequentadores do bar ocuparem a calçada ou mesmo a avenida em frente, nos fins de semana. E esta é justamente a graça do Soda Pop - que, assim como o Caneca de Prata, é um ponto agitado da noite gay paulistana. Aproveite o ar informal da casa para pedir uma cerveja de 600 ml direto no balcão (R$ 12, Skol e Brahma) e beber em pé do lado de fora. Av. Vieira de Carvalho, 43, 3224-9435. 18h/últ. cliente (sáb. e dom., a partir das 17h).

VERMONT REPÚBLICA

Durante o dia, a casa funciona como café e restaurante. No começo da noite, no entanto, a happy hour é animada com shows ao vivo, de MPB ao sertanejo. Com uma pequena área externa, o bar é frequentado por casais e grupos de amigos. A depender do apetite, o beirute de rosbife (R$ 28,90) e a porção de bolinho de arroz com carne-seca (R$ 26,60) fazem boa companhia às cervejas (R$ 12, Corona; R$ 13,50, Heineken) ou caipirinhas (R$ 17,90, com cachaça; R$ 20,50, com saquê ou vodca). Av. Vieira de Carvalho, 10, 3222-5848. 6h/1h (6ª, até 2h30; sáb., 7h/2h30; dom., 10h/1h30).

CANECA DE PRATA

 Foto: Estadão

Aberto em 1965, é o bar gay mais antigo ainda em funcionamento em São Paulo. Lá, o público é maduro e o ambiente, intimista - com meia luz e uma máquina de jukebox. Apesar do nome, o chope não é mais servido em canecas de prata, mas é possível tomá-lo em uma tulipa de vidro mesmo, por R$ 8. Também há drinques como o 'Caneca Spritz' (R$ 25, 450 ml), que leva Aperol, espumante, club soda e casca de laranja. Av. Vieira de Carvalho, 63, 3223-6420. 18h/2h.

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PONTO AURORA

Neste espaço múltiplo de arte, há sessão gratuita no Cineclube, toda 5ª às 20h. No domingo (25), haverá a primeira feira de trocas, com piquenique comunitário (12h/19h). R. Aurora, 858, 1º andar, 3337-6738. Para outras visitas, é necessário agendamento: info@pontoaurora.com

 

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