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Filhos de Glauber Rocha, Ava e Eryk são destaques da semana

Filhos de Glauber Rocha, Ava e Eryk Rocha são destaques da programação da semana. A cantora volta a São Paulo com o show do instigante álbum 'Ava Patrya Yndia Yracema', no qual também faz releituras de outros autores. Já o cineasta lança 'Campo de Jogo', documentário sobre um campeonato de futebol das comunidades cariocas.

Por Redação Divirta-se
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Ava Rocha

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Após uma apresentação consagradora no mês passado em São Paulo, Ava Rocha retorna à cidade com o show baseado no repertório do álbum 'Ava Patrya Yndia Yracema' (2015), um dos principais lançamentos do ano. Sua diversidade sonora é levada ao palco de maneira enérgica por Marcos Campello (guitarra), Eduardo Manso (synths e guitarra), Felipe Zenicola (baixo) e Thomas Harres (bateria, percussão e MPB). Ao vivo, a cantora expõe sua personalidade visceral nas interpretações de 'Você Não Vai Passar' e 'Auto das Bacantes'- ambas compostas por Negro Leo. Também transporta para seu universo 'Iracema' (Adoniran Barbosa) e 'Canoa Canoa' (Nelson Ângelo e Fernando Brant). Renato Vieira

ONDE: Serralheria (200 lug.). R. Guaicurus, 857, Lapa, 2592-3923. QUANDO: 3ª (28) e 4ª (29), 22h.QUANTO: R$ 25/R$ 30. Cc.: todos. Cd.: todos.

 

Campo de Jogo, documentário de Eryk Rocha, chegou em timing mais adequado quando foi exibido na Mostra de Cinema de São Paulo, em 2014. Em ano de Copa do Mundo, o cineasta, filho dos diretores Glauber Rocha e Paula Gaitán, trazia um longa em que o Maracanã funcionava como uma espécie de nota de rodapé que contextualizava as imagens.

O assunto do filme é um campeonato de futebol popular no Rio. No torneio anual, 14 favelas são representadas, cada uma com seu time. Em foco, está a disputa final, entre o Juventude, equipe da favela do Sampaio, e o Geração, time da favela da Matriz.

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A partida é realizada perto do Maracanã, mas as diferenças entre a Copa do Mundo e a copa das comunidades não poderiam ser maiores. O campo é de chão batido e o público fica nas bordas, torcendo pertinho; câmeras profissionais, só as do filme.

A visão de Eryk Rocha é igualmente distinta. O documentário não se baseia em depoimentos. Também não recorre a legendas explicativas, a não ser a que apresenta o contexto da partida. Em vez disso, a câmera se volta para as equipes que vibram com o técnico antes do jogo ou para os rostos dos jogadores, às vezes filmados bem de perto, num longa com alguma carga poética e política, pelo contraste que firma com o torneio da Fifa. Rafael Abreu

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