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Divirta-se

Confira as atrações do 4º Coala Festival, que reúne expoentes da música brasileira

"Eu e Gil já abrimos o caminho", disse um irado Caetano Veloso durante festival em 1968. Quase meio século depois, este caminho de ousadia se reflete nos trabalhos de quem participa do Coala Festival, que ocorre sábado (12), com a presença de Caetano e de nomes que se destacam na música brasileira contemporânea. A maior parte das entradas, com venda online, já está esgotada - mas uma cota que gira em torno de 1.800 ingressos será vendida no dia do evento. A seguir, confira os detalhes e a programação do festival.

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Por Renato Vieira
Atualização:

+ 2 milhões de reais foram investidos nesta edição do Coala Festival, a partir de verbas de Patrocinadores.

+ 12 mil pessoas devem passar pelo Memorial da América Latina no dia do festival, de acordo com seus organizadores.

 Foto: Ariel Martini/ I Hate Flash

ONDE: Memorial da América Latina. R. Wilfrides Alves de Lima, portão 1, Barra Funda.QUANDO: Sáb. (12), 11h (abertura dos portões).QUANTO: R$ 180. Cc.: todos. Cd.: todos. Inf: www.bit.ly/coalafest

 

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+ Os ingressos disponíveis para o evento serão vendidos a partir das 9h de sábado (12), no portão 2 do Memorial - com acesso pela Rua Tagipuru.

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Seguranças particulares e a Polícia Militar estarão no local. Lá, haverá mais de cem banheiros, alguns para portadores de necessidades especiais.

+ A organização recomenda o uso do metrô para chegar ao local. A estação Palmeiras-Barra Funda, da Linha 3 - Vermelha, fica a 5 minutos dali.

 Foto: Murilo Salazar

ESTÁ NO PAPO, com GABRIEL ANDRADE

Curador do Coala Festival, ao lado de Marcus Preto, ele conversou com o Divirta-se sobre a escolha dos artistas e as perspectivas para esta edição.

Como foi montado o festival deste ano, que é bem representativo da atual geração? Este é o ano da nossa consolidação. A gente se preocupa com a música e com a representatividade. Em 2014 e 2015, nossos primeiros anos, a gente escolhia artistas locais da cena de São Paulo. Crescemos muito em 2016 e passamos a olhar para artistas de todo o Brasil. O festival desse ano é fruto dessa abrangência que procuramos.

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A presença de Caetano Veloso no festival tem a ver com os diálogos que ele vem estabelecendo com esses novos nomes? Sem dúvida. A gente sempre traz algum ícone da MPB que tenha influenciado. A presença do Caetano também mostra que hoje temos credibilidade e, sendo assim, fica bem mais fácil trazer alguém do tamanho dele.

Entre tantos festivais, qual é o papel do Coala hoje? Nós nos posicionamos entre o indie, que às vezes não quer sair do lugar, e o mainstream, que não precisa de nós. Queremos militar pela MPB.

AS ATRAÇÕES

E ENTRE UM SHOW E OUTRO...

A agenda do festival promete não deixar ninguém parado nos intervalos entre os shows. Nesses momentos, DJs garantem o som, que dialoga com a programação artística. Às 13h55, o projeto Forró Red Light apresenta sua música eletrônica mesclada a um baile forrozeiro. Depois do show de Aíla, o clima paraense continua com o duo Uaná System, tocando ritmos do Estado com projeções de vídeos, às 15h10. Os DJs EB e Shaka, veteranos do Coala, tocam funk, soul e hip hop, às 16h25 e às 17h50, respectivamente. Precedendo Caetano, Tahira apresenta sons concebidos na África e também brasilidades. Seu set de discotecagem está marcado para as 19h50.

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