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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Um raio na noite

Por Sonia Racy
Atualização:

 

A festa da Puma estava marcada para 21h58 - alusão ao recorde mundial de Usain Bolt nos 100 metros rasos, de 9,58 segundos, obtido em Berlim, em 2009. Mas o homem mais rápido do planeta chegou à boate 00, na Gávea, com duas horas de atraso. Não quis falar com a imprensa e posou para foto com Artur, filho do publicitário Flávio Vaz e única criança na noite. "Você devia estar na cama", disse. O menino, de 9 anos, é tão fã do velocista, que deu o nome de Bolt a seu cachorro ("um supercorredor").

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As primeiras a chegar foram Rosângela Santos, recordista sul-americana dos 100 metros, e Evelyn dos Santos, do revezamento 4x100, que estiveram em Londres. Rosângela queria ver o jamaicano atacar de DJ: "Ele discotecou depois da festa de encerramento dos Jogos. É muito bom".

Os cerca de 200 convidados concordavam com ela. Até a chegada do mito, a pista ficou vazia. Só lotou quando Bolt se dirigiu às carrapetas - ao lado do rapper Dughettu e dos DJs Nepal e Nani. Entre um passo e outro, os VIPs sacavam seus smartphones para fotografar o bicampeão olímpico - que preferiu deixar os pick ups e agitar dançando e cantando alguns refrões. "I'm sexy and I know it", arriscou Bolt, microfone em uma mão, espumante na outra.

Entre os convidados, Maurício Assumpção, presidente do Botafogo, Petkovic, ídolo do Flamengo, e Aldemir Gomes, que fez sua estreia nos 200 metros em Londres, ao lado de Bolt. "Foi incrível correr com o melhor do mundo", revelou.

Vitor Fasano foi dos poucos a conseguir foto ao lado da lenda. Aliás, foto, abraço e frase ao pé do ouvido. "Falei 'parabéns, Bolt." Cansado das atividades do dia - visitou pontos turísticos e a Vila Olímpica do Mato Alto, onde apostou corrida com Eduardo Paes -, o jamaicano não estava muito disposto a atender os fãs. Mas se mostrou solícito com as garotas.

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O campeão se divertia sob os olhares do assessor, uma representante da embaixada da Jamaica e um casal de amigos europeus. Planos de voltar ao Brasil antes dos Jogos de 2016? "Deve acontecer, sim, mas ainda não há nada definido", disse à coluna a amiga alemã.

Entretido mesmo Bolt estava com seu Blackberry e seu iPhone, que receberam atenção especial durante toda a noite./HELOISA ARUTH STURM

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