Durou quase quatro horas a conversa entre Temer e Delfim Netto domingo, em São Paulo. Um dos assuntos? A dificuldade do governo em enfrentar as corporações públicas. Para o conselheiro do presidente, o Brasil virou escravo delas.
Hoje, os servidores públicos têm emprego e aposentadoria garantidos, sem sofrer, como os trabalhadores privados, com uma possível demissão.
E gozam do direito de fazer greve, coisa que as Forças Armadas - com salário e estabilidade - não têm.
Domingão
Também presente ao encontro, Antonio Mariz de Oliveira levantou questões sobre o rito do dia 2 de agosto, no Senado. Indagado sobre outras denúncias prometidas pela PGR contra Temer, Mariz diz que "não sabe imaginar quais fatos, no entender da Procuradoria, poderiam embasar a obstrução de Justiça".
A terceira denúncia? "Não tenho ideia sobre o que será, se sobre prevaricação, organização criminosa... - nem quais fatos possam embasar este tipo de ação".
Domingão 2
Mariz saiu e chegaram Henrique Meirelles e Paulo Skaf. Na pauta... impostos. Delfim defendeu a alta dos tributos sobre combustíveis, argumentando que, como a inflação está em queda, esse aumento não desarmará a economia.
Skaf saiu com a promessa de que o aumento em questão não voltará à pauta.
Segunda-feira
Delfim Netto almoçou ontem, no restaurante Gero - seu preferido - com Fernando Vieira de Melo Filho, diretor de Assuntos Institucionais da Globo.
Convidado ilustre
Temer confirmou presença na cerimônia em que Doria e Raul Jungmann assinarão acordo para a criação de parque no Campo de Marte.
Ao lado de Alckmin e do comandante da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossato.