Rafael Nadal esteve no Brasil, pela primeira vez, em 2005. Veio, jogou e venceu. Aos 19 anos, ele iniciava, na Costa do Sauípe, uma série de 10 títulos em torneios da ATP que o levariam, no final daquela temporada, ao top 5 do ranking mundial.
Aos 26 anos, e já considerado um dos maiores tenistas da história, o espanhol está de volta e tentará o segundo título no país, no agora ATP 250 de São Paulo - esta semana, no Ginásio do Ibirapuera. Ele respondeu algumas perguntas da coluna após o evento de abertura do torneio, no Hotel Renaissance, em SP.
Como é voltar ao Brasil?
Adoro visitar países como o Brasil, ficar perto de sua gente. Aliás, gosto muito dos países da América Latina. Estou muito feliz por voltar a jogar aqui.
Além do torneio, o que mais pretende fazer durante a estada?
Quero conhecer mais coisas do Brasil. Agora estou numa cidade grande. Pretendo apreciar a culinária típica brasileira.
Você acabou não tendo tempo de ver o carnaval...
Foi uma pena. Quem sabe na próxima vez. Adoraria conhecer o carnaval.
Como foi passar sete meses sem jogar em 2012?
Difícil. Ainda sinto algumas dores no joelho (ele teve uma lesão severa, que o tirou das quadras no ano passado), estou me recuperando. Fiz um bom torneio no Chile (foi vice-campeão em Viña del Mar, semana passada) e pretendo fazer bons jogos aqui.
Pensa em ganhar o primeiro título do ano? O que mais gostaria de levar do Brasil?
Pretendo desfrutar e ver o que posso fazer. O que mais quero é levar o carinho das pessoas, jogar num bom nível para fazê-las felizes. O resultado é o que menos importa no momento.
Como fã de futebol, acha que a Espanha vence a Copa das Confederações?
Difícil dizer. Há rivais de peso, mas claro que a Espanha tem uma grande equipe, campeã do mundo. Não sei se conseguiremos, teremos de passar pelo Brasil...
Pretende estar aqui para assistir ao torneio?
Adoraria, mas é bastante complicado, por causa da agenda dos torneios de tênis. Seria ótimo, mas ainda não sei se poderei vir. /DANIEL JAPIASSU