Novos trilionários
Havia ontem uma grande dose de revolta no meio de integrantes da iniciativa privada e de advogados, não criminalistas, de renome.
Questionam o fato de a PGR ter aceito um acordo "pífio de R$ 200 milhões com gente que tinha informantes na própria PGR enquanto fazia delação".
Trilionários 2
Empresário de peso se pergunta se os Batistas vão mesmo ficar soltos tocando a J&F de Nova York. "Eu não entendo esse País. Roubaram o Brasil, fizeram fortuna e o prêmio é a impunidade? Morar na 5.ª Avenida, em Nova York, sem tornozeleira, livres leves e soltos?"
Trilionários 3
Banqueiro reconhecido faz pergunta: "Por que será que eles pouparam o Lula?"
Outro, dos mais tradicionais, classificou Joesley como "vagabundo".
Trilionários 4
Fato: a família Batista deve estar ganhando muito dinheiro apostando contra o Brasil.
Donos da valiosa informação sobre o que contaram em suas respectivas delações premiadas, sabiam que, no segundo em que seus depoimentos se tornassem públicos, aconteceria o eterno efeito gangorra: o dólar nas alturas e preço das ações brasileiras em terra.
Trilionários 5
Tem gente imaginando que só as operações de câmbio, dependendo do tamanho - feitas aqui e fora do Brasil - são suficientes para pagar a multa da JBS, mais a da Odebrecht e, porque não, a de... Eike Batista.
Devem subir no ranking da revista Forbes.
Duas sentenças
Delatores da Odebrecht consideram a imunidade completa dos irmãos Batista "um tapa na cara".
"Pobrenários"
Ontem à noite em NY, em restaurante lotado de brasileiros que viajaram para a premiação do Person of the Year, começaram a explodir as notícias "abatedoras".
Formou-se uma mesa-redonda para debater a situação. Quando o garçom cobrou a conta, responderam que seria a família Batista, da JBS, a pagá-la.
O garçom pensou, lembrou que os conhecia, mas que não tinha os visto naquela noite. "Obviamente, pagamos mais essa conta...", ironiza um dos presentes.