Henrique Meirelles estabeleceu, esta semana, publicamente, um prazo para decidir sobre sua candidatura à Presidência da República: março ou no começo de abril do próximo ano.
O ministro deixou claro, inclusive, que a agenda econômica seria mantida.
Na saída, transição nãopreocupa empresários...
Entretanto, a vida não é tão fácil. Conversando ontem com integrantes da iniciativa privada, esta coluna apurou que não há nervosismo quanto à transição na Fazenda - desde que o substituto seja alguém da equipe dele ou o ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento.
E contam com a reforma da Previdência já devidamente aprovada em fevereiro....mas ideia de sair muito cedo não os entusiasma
Ainda assim, nem banqueiros nem empresários gostam da ideia de Meirelles deixar o cargo oito meses antes do fim do mandato de Temer.
Questionam as chances de o pré-candidato se tornar um player minimamente importante em 2018. E acham que sua opção vai fragmentar ainda mais a disputa por eleitores de centro. Para felicidade dos que votam na esquerda (Lula ou outro) e na direita (Jair Bolsonaro).
A unanimidade, mesmo, é que Meirelles, "guardião das coisas certas do governo Temer", é um excelente formador de equipes.