Em reunião por videoconferência nesta quinta-feira (25), líderes do G20 demonstraram preocupação com a economia de seus respectivos países diante da pandemia do coronavírus. Segundo fonte da coluna, nenhuma liderança falou sobre "lockdown", o confinamento total de pessoas como tem sido visto em diversos países.
O tom geral foi "todos preocupados com a saúde e com a economia", com destaque nas falas para "manutenção de empregos, fluxos comerciais e cadeia de suprimentos". Nenhum dos participantes "ficou dando conselhos gerais uns aos outros". Cada um falou, basicamente, de seu próprio país.
Cada liderança do grupo teve direito a alguns minutos de fala para propor medidas. O sentimento geral, disse a fonte ao blog, em reserva, foi o de que o G 20 está sendo chamado a desempenhar o mesmo papel da crise mundial de 2008.
No Brasil, Bolsonaro tem defendido a flexibilização de medidas de isolamento social. O presidente propôs isolamento vertical, para grupos de risco -- uma possibilidade cada vez mais defendida por economistas. Especialistas em saúde pública, porém, são contra.
A expectativa é a de que, após o encontro de hoje, os países se unam para evitar o avanço de medidas protecionistas impulsionadas pelo fechamento das fronteiras para conter a pandemia.