Apesar da crise que assombra a economia do País, Charlô Whately e Felipe Sigrist não estão com medo de investir em seus negócios. No fim de 2015, a dupla comprou o espaço onde funcionava o Leopolldo Itaim, na rua Tabapuã, em São Paulo. Após uma reforma total, assinada pelo arquiteto Felippe Crescenti, o lugar passa a se chamar Casa Charlô e será inaugurada em abril. "Tiramos aquele ar de vila italiana com um projeto mais limpo e atual (ver ao lado), com muitas árvores na entrada", revela o restaurateur sobre o mais novo espaço de festas e casamentos da cidade.
Mas os sócios não vão parar por aí. Fazem parte de seus planos abrir novos endereços da Charlô no Rio e em outros Estados além de expandir a rede Chá Chá. O mundo online está igualmente na mira dos dois. Estão apostando alto com as start apps Chef Time e Fresh Time. A seguir, a conversa com Charlô.
Como vai funcionar a Casa Charlô? Será como era no Jockey Club. Tirando o buffet, que será sempre o nosso, o cliente pode trazer seus fornecedores de todo o resto. Também poremos os nossos à disposição, caso seja necessário.
Com a reforma, o que haverá de novo no espaço? Praticamente tudo. Tiramos aquele ar de vila italiana criando um projeto mais limpo e atual. E agora a casa terá muitas árvores na entrada.
Será só essa Casa Charlô ou pretendem abrir mais? Pretendemos abrir em outros Estados - inclusive no Rio. E estudamos o projeto de expansão do Chá Chá.
E a crise não atrapalhou? Apostamos em um público que não sente muito a crise, mas nós sentimos sim, claro. Não podemos ficar parados, é tempo de renovar. /SOFIA PATSCH