EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Janot ainda não pediu dados de conta da JBS à Suíça

PUBLICIDADE

Por Sonia Racy
Atualização:

SEDE DO JULIUS BAER EM ZURIQUE (SUÍÇA). FOTO: DIVULGAÇÃO 

Rodrigo Janot declarou em alto e bom som que "enquanto houver bambu vai ter flecha". Entretanto, faltando poucas semanas para o fim de seu mandato, o PGR ainda não requisitou à justiça na Suíça, o enviou de dados da conta da JBS no banco Julius Baer.

PUBLICIDADE

O banco suíço, que já se prontificou para fornecer documentos, se solicitado, foi usado, segundo a delação de Joesley Batista, para movimentar US$ 150 milhões de recursos ilícitos para abastecer campanhas de Lula e Dilma.

Banco levantou suspeita de crime

Vale registrar que o Julius Baer, antes mesmos das delações, já havia informado às autoridades suíças sobre os padrões de transferências sem justificativa, levantando suspeita de crimes financeiros. Por isso, a conta foi fechada compulsoriamente, e seus recursos, enviados aos EUA.

Por que abrirconta fora?

Publicidade

No mercado financeiro, tanto nacional como internacional, existem muitas dúvidas sobre qual seria a racionalidade em se abrir uma conta lá fora, para abrigar recursos ilícitos do PT, no nome da JBS, quando na verdade, o dinheiro era fornecido ao PT no Brasil.

Essa "conta corrente" explicada por Joesley precisa ser melhor entendida. Os recursos, ao que se saiba, não foram transferidos da lá para cá.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.