Eduardo Guardia deu ontem continuidade à sua defesa da privatização da Eletrobrás ao repassar, na Câmara dos Deputados, os principais pontos do Projeto sobre desestatização da empresa.
Trata-se de um trabalho exaustivo, mesmo ante o novo mote adotado pelo governo federal segundo o qual a estatal não será privatizada. Ela promoverá aumento de capital para poder voltar a competir no mercado.
A informação é verdadeira - mas Guardia omitiu que o aumento de capital almejado deixará a União com algo como 40% do total das ações. Isso significa que haverá pulverização do controle.
Mas, dessa maneira, defendendo o aumento de capital e não a privatização, parlamentares terão como dizer às suas bases que não apoiam o sistema de vendas de estatais pertencentes ao povo.
Leia mais notas da coluna: