A situação é para lá de preocupante: o rombo dos fundos de pensão das estatais do governo federal pode chegar à soma de R$ 250 bilhões. Valor que supera, de longe, os R$ 60,9 bilhões estimados em levantamentos divulgados em abril.
É com esse número, segundo fonte próxima a Temer, que o governo interino intensifica a procura de técnicos para tocar os fundos - que até investimentos na Venezuela fizeram nos últimos anos.
O poço 2
No centro da questão, quatro megafundos - Petros, Postalis, Funcef e Previ, ligados respectivamente à Petrobrás, aos Correios, à Caixa e ao BB, que respondem pela maior parte do buraco.
Para enfrentar - tardiamente - o desafio, o Senado aprovou em abril, e remeteu à Câmara, novas regras para frear a influência dos partidos na nomeação de conselheiros dessas instituições.