No contexto da discussão sobre incentivo ao consumo, rumo ao aumento de crédito para "salvar a economia", como disse Lula na sexta-feira, uma bem informada fonte do governo revela dado importante: ainda não foi utilizada nem a metade dos R$ 22,5 bilhões em depósitos compulsórios liberados pelo Conselho Monetário Nacional no final de maio e destinados ao crédito imobiliário.
E boa parte desses recursos está parada justamente nos cofres do maior emprestador nacional para a área da habitação: a CEF.
Dinheiro?
Luiz Moan, da Anfavea, atesta: "Falta consumidor para comprar carro, muito mais do que qualquer crédito". Em sua avaliação, a confiança foi muito afetada pela crise política. "Como diz um amigo meu, a crise política é a cirrose da economia."
Ontem, a FGV divulgou o Índice de Confiança do Consumidor, o pior da série histórica.