O esquema de segurança montado para a Olimpíada será mantido até o fim dos Jogos Paralímpicos, mas com redução de 30% do efetivo - conforme revelou ontem o blog da coluna. A informação é de Alexandre de Moraes, da Justiça, dada à coluna no coquetel que o Itamaraty ofereceu às autoridades no domingo, antes da festa de encerramento dos Jogos Olímpicos, no Maracanã.
Também presente à comemoração, o general Sergio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, ponderou que, para as Forças Armadas, não haverá diminuição de pessoal. Segue tudo igual, em especial na estrutura montada para a inteligência.
Moraes, Etchegoyen e o ministro Raul Jungmann foram os responsáveis pela segurança dos Jogos. Junto com o secretário de Segurança do Rio, José Maria Beltrame.
Segurança 2 No entanto, como a Paralimpíada só começa dia 7 de setembro, há um problema operacional: o que fazer com todo esse efetivo já instalado no Rio, na semana de intervalo entre os dois eventos.
A solução, tudo indica, veio ontem, pelas mãos de Gilmar Mendes. O presidente do TSE está requisitando a manutenção das tropas federais até as eleições.
Segurança 3 A percepção geral, no coquetel, foi que o esquema montado "deu certíssimo". Solicitado a dar à segurança uma nota entre zero e 10,o prefeito Eduardo Paes não pestanejou: "Dou nota 10. Tudo funcionou muito bem".
Moraes foi no mesmo tom. "Foi a primeira Olimpíada, desde Munique em 1972, em que não houve nenhum registro de incidente grave."