Delfim Netto acredita que, para o bem do Brasil, Temer precisa completar o seu mandato. "Ele tem condição de coordenar maioria no Congresso para aprovar medidas absolutamente necessárias", ressaltou à coluna.
Ele ressalva, porém, que não está defendendo a absolvição do presidente, como se tem dito. "Nunca ninguém propôs a absolvição. Aliás, os absolvidos foram os delatores. O que defendi foi que segurassem seus processos até 1.º de janeiro de 2019."
Temer responderá na Justiça comum
Ao deixar o governo, Temer responderia na justiça comum, sem foro privilegiado, "pelo que ele tivesse cometido, tendo julgamento justo e presunção de inocência".
Delfim considerou de mau gosto a decisão do STF de afastar Aécio e decidir que ele deve ficar em casa à noite. "Impedir que o Aécio saia à noite não é uma coisa razoável", considera Delfim.
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