Ficou claro, nos debates sobre reforma política até ontem à noite, que havia um "troca-troca" entre os deputados em plenário: era preciso apoiar o distritão, que muitos rejeitavam, para se garantir o fundo eleitoral. Resultado: o PT, que precisa demais de recursos para as campanhas de 2018, passou a aceitar o novo sistema de voto e até a criticar o petista Vicente Cândido, relator da matéria, que o defendia.
E o DEM estava bem mais à vontade na ingrata escolha. Porque o partido, ao que se sabe, gastou pouco em 2017 de seus recursos eleitorais e tem boa reserva em caixa para o ano que vem.