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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

CEO do Bal Harbour Shops está no Brasil para anunciar expansão que dobra o tamanho do shopping

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Por Sonia Racy
Atualização:

 Foto: Arquivo pessoal

Matthew Whitman Lazenby - CEO da Whitman Family Development, empresa que desenvolveu e administra o Bal Harbour Shops, em Miami - está no Brasil. Veio contar à possíveis interessados detalhes sobre o projeto que vai dobrar o tamanho de um dos shoppings mais procurados por brasileiros na Flórida. Investimento? US$ 400 milhões. Aqui vai a rápida entrevista.

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Por que decidiu dobrar o tamanho do shopping? Existem dois motivos. O primeiro é suprir a necessidade das lojas já existentes, que antes estavam satisfeitas com seus tamanhos e agora querem duplicar ou até triplicar seu espaço. O segundo é a longa lista de espera de marcas que desejam abrir uma unidade dentro do Bal Harbour.

Os brasileiros são importantes consumidores de Miami. Estão fazendo melhorias pensando também na demanda desse público? Sem dúvidas nós fazemos o possível para tornar nosso shopping atraente para esse público. Sabemos, por exemplo, que, para os brasileiros, a experiência no shopping vai além das compras. É um público que procura bastante o lado gourmet, gosta de ir aos restaurantes, compartilhar momentos agradáveis com amigos e família. Tenho certeza que os novos restaurantes que virão com a expansão vão agradar bastante aos brasileiros.

Sua vinda ao Brasil é também para atrair possíveis marcas brasileiras para o 'novo' shopping? O mercado brasileiro nos interessa muito, com certeza. Coincidentemente, na semana passada, fechamos contrato com Alexandre Birman e estamos muito felizes com essa nova parceria.

O que uma marca precisa para entrar no portfólio de vocês? O mais importante é que a marca seja bem-sucedida. A maioria das marcas já existentes no shopping tem pelo menos uma unidade em Nova York. Esse é mais ou menos o nosso termômetro. Verificamos qual o desenvolvimento da loja em Nova York para podermos avaliar. Essa medida é importante porque, assim, os interessados conseguem calcular suas vendas e encarar nosso aluguel com mais tranquilidade. Sinceramente, o valor do nosso aluguel é alto porque nossas vendas também são altas.

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A crise econômica brasileira dos últimos anos teve algum impacto nas vendas do shopping? Desde nossa abertura, há 53 anos, nossas vendas sempre foram crescentes. Com exceção de dois períodos: alguns meses depois dos atentados do 11 de setembro e em 2014 - ano que começamos a enfrentar uma queda que se manteve até o meio de 2017. Não posso afirmar que esse fenômeno esteja diretamente ligado à crise brasileira, mas é possível que haja uma relação. A partir do meio do ano passado, as vendas voltaram a aumentar e, a partir do início de 2018, vimos novamente o crescimento robusto ao qual estávamos acostumados, que chegou próximo aos 20%. /SOFIA PATSCH

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