O que o Brasil pode fazer, de concreto, agora que Trump cumpriu o prometido e aumentou a tarifa do aço do em 25%? Nas contas de Rubens Ricupero... muito pouco. O País, diz ele, "é um velho freguês" nessa disputa com os EUA e é arriscado ser otimista.
Para o diretor da Faap, uma reação brasileira poderia prejudicar, por exemplo, a venda de aviões da Embraer. E se Brasília recorrer à OMC pode até ganhar - mas é improvável que os EUA cumpram qualquer medida vinda de lá.
Não é à toa, diz o economista, que a Gerdau foi há 10 ou 12 anos fabricar aço... lá mesmo, nos EUA, para se livrar de incertezas. Caminho seguido depois pela Tramontina, que ali instalou também uma de suas unidades.
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