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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Bianca Comparato fala sobre sua carreira e o retorno internacional de atuar na Netflix

Por Sonia Racy
Atualização:

Atualmente estar na Netflix é um desejo de quase todo ator. Como foi para você realizar esse trabalho? Quando comecei a trabalhar na Netflix não tinha esse tamanho. Não era muito comum, então foi um instinto meu, que bom que deu certo. A série passa em outros países, portanto você tem uma carreira internacional participando de um produto brasileiro.

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Como vê este fenômeno? A série passa em mais de 100 países, isso acabou quebrando várias barreiras imaginárias do mercado. Existia um mito que a língua portuguesa, por exemplo, "não viajava". Agora ficou provado que viaja. Então é isso: uma carreira internacional com uma série 100% brasileira que chega a públicos na França, nos EUA, em países que eu nem conhecia. Posso dizer que, em entretenimento, a globalização funcionou (risos).

Já teve algum feedback de fãs estrangeiros? Sim! No Twitter, no Instagram e no meu site, volta e meia chegam e-mails de fãs franceses, de países pequeninhos da Europa. Às vezes eles me escrevem em línguas que eu não estou acostumada, com aquelas letras diferentes do nosso alfabeto (risos). E eles me pedem para postar em inglês.

Você se prepara para dirigir um documentário sobre uma feminista. Como foi passar para atrás das câmeras? Foi natural. Esse documentário não teve um planejamento preciso, mas abracei. Conheci a Rosiska, escritora feminista brasileira, e ela abriu o meu olho para coisas que eu achava normais e que não são. Ela mexeu com a minha cabeça e achei que essa voz tinha que ser ampliada.

O que acha do projeto que visa acabar com a obrigatoriedade do registro profissional dos artistas? Eu acho um absurdo. Mas é um conjunto de atitudes. Esse projeto é só uma das coisas que eles fazem para deixar a população com medo. Querer acabar com o direito dos artistas de terem um emprego é o fim. Sou cem por cento contra. Do jeito que as coisas estão, estamos caminhando para uma tirania. / MARILIA NEUSTEIN

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