Escolado em décadas de crises, FHC adverte, a quem pergunta, que não será um passeio a costura entre PSDB e PMDB para montar o eixo de um eventual governo Temer.
Primeiro, pondera, o PSDB precisa saber qual a linha da nova equipe no Planalto, para de fato aderir. Daí a carta que Aécio está levando a Temer com questões tucanas sobre o processo.
Essa seria a parte do acerto em andamento. Complicado é o que o ex-presidente batiza de "triângulo difícil" - três vertentes existentes hoje no partido por ele apontadas em conversa com a coluna. Uma que acha suficiente o que se fez até aqui, outra que propõe dar um apoio explícito e pronto, e a terceira sustentando que quem quiser aderir a Temer não representa o partido.
Outra dúvida de FHC: "Se o governo for mal, a culpa será do PSDB, e se for bem o mérito será do PMDB?"
Tanto quanto
O ex-presidente também abordou, na conversa, o processo contra a chapa Dilma-Temer no TSE. Ele entende que "Temer teve tantos votos quanto Dilma". Ou seja, não vê como separar ao julgamento das contas.