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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Desafio do Conselhão é fazer reforma tributária sem prejudicar os Estados

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Por Sonia Racy
Atualização:

Tudo bem que o grupo de trabalho do Conselhão que trata sobre ambiente de negócios tem proposta para o governo Temer de reformulação tributária - que culmina com a criação do IVA. Entretanto, ninguém desenhou estratégia sobre como convencer os governadores a abrir mão de arrecadação, medida necessária para tanto.

Reforma tributária 2

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Não custa lembrar: quando ministro, Joaquim Levy colocou em pauta ajustes tributários, como o do ICMS, sugerindo a criação de um fundo para cobrir perdas dos Estados. Foram aprovados na Câmara e empacaram no Senado.

Reforma tributária 3

Falou-se também, no encontro de ontem do Conselho, sobre insegurança jurídica. Pensou-se até numa PEC mas chegaram à conclusão de que seria redundante. Já é inconstitucional não honrar contratos.

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Reforma tributária 4

Depois da reunião, Temer almoçou com os conselheiros dos grupos de Ambiente de Negócios, do Agronegócio e da Educação. Hoje, faz o mesmo com representantes dos grupos de Produtividade e Competitividade e Desburocratização.

Na reunião do Conselhão em março o presidente receberá formalmente as sugestões debatidas pelo grupo.

Mudar ou mudar

O Vem Pra Rua vai à Paulista, no dia 26 de março, convencido de que o maior desejo da atual classe política "é impedir qualquer movimento de renovação política em 2018".

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Conclusão? Talvez seja até melhor não haver reforma política nenhuma do que fazer com ela "o que foi feito com o projeto das 10 Medidas".

Daí a escolha, avisa Rogério Chequer, do foco político do VPR no aumento do Fundo Partidário (de R$ 819 milhões para R$ 3 bilhões) e no voto em lista fechada. 

Carandiru no STJ?

A meta da Defensoria Pública paulista ao mandar ontem à PGR o pedido para federalizar o processo sobre o Massacre do Carandiru é uma só. Que Rodrigo Janot remeta o assunto ao STJ e este assuma o caso.

Por que a iniciativa? "Apenas" porque já se passaram 24 anos e ninguém ainda foi punido pelo massacre de 111 presos. E com a anulação das punições de 74 policiais, em setembro do ano passado, o caso pode se arrastar por mais... 20 anos.

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