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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Sabrina, entre Gaviões e Vila Isabel: 'Adoro essa correria'

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Por Sonia Racy
Atualização:

FOTO PEDRITA JUNCKES 

Como nos últimos dez anos, Sabrina Sato começou, ontem, sua maratona de carnaval. A apresentadora desfilou na Gaviões da Fiel e já hoje parte para o Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, ela passa pelo Baile do Copacabana Palace, amanhã, e desfila como rainha bateria da escola de Vila Isabel na segunda-feira.

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Mesmo com experiência como rainha de bateria, você faz alguma preparação? Eu adoro essa correria. Todo ano eu sinto que não estou pronta. Mas melhorei muito. Depois dos 30, aprendi a relaxar e controlar um pouco a minha ansiedade. Sofro com isso desde pequena, quando fazia minhas apresentações de balé. Me dava um tipo de alergia, ficava inteira empipocada. Isso durou até a primeira vez que entrei na avenida.

Como foi ? Era uma alergia de fundo emocional. Toda vez era a mesma coisa. Quando estreei na Gaviões, o maquiador ficou desesperado (risos). Fui parar no hospital, mas entrei com tudo na avenida, com maquiagem e antialérgico e tudo (risos). Hoje em dia não tenho mais isso. Aprendi a driblar a minha ansiedade.

Você também gosta de blocos de carnaval de rua? Bloco de rua nunca foi meu forte. Sempre gostei de me fantasiar e, quando era pequena, a gente ia em bailes de clube. Mas esse ano quero ver se dá tempo de eu conhecer alguns blocos. Tenho muita vontade.

Está ciente da campanha de carnaval sem assédio? Elaborada por coletivos feministas? Sim. Eu aderi. Essa campanha tem meu total apoio. Nós (mulheres) temos que mostrar a nossa força. Temos o direito de beber, de nos divertir e de usar a roupa que a gente quiser. Sem a família ficar preocupada com nossa segurança. É chato o cara pegando, puxando, é perigoso. Não é porque você está no carnaval que quer beijar alguém. Acho muito legal essa campanha. Isso acontece em todos os lugares. Em todos os blocos. As pessoas têm que respeitar.

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Você se considera uma feminista? Muito. O mais incrível na gente é a feminilidade, é a nossa forma de amar o próximo. Temos que nos unir e fazer mais campanhas como essa./ MARILIA NEUSTEIN

 

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