A menor lanchonete da cidade fica na Ladeira Porto Geral

Ela é  a menor "lanchonete" da cidade. São apenas 3,75 metros quadrados encravados na Ladeira Porto Geral, perto da 25 de Março, no centro de São Paulo. A Quickies, na verdade, é uma parede com várias vending machines, que oferecem salgados prontos, para serem consumidos na hora. O cliente escolhe ali mesmo na calçada. Não há lugar para se sentar. Uma única funcionária, instalada numa banqueta também na calçada, repõe os salgados e faz o troco para quem precisa.

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Por Redação
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Ao inserir moedas na máquina, que tem oito compartimentos, uma das pequenas portas se abre e o cliente pode retirar o salgado. Entre as opções, que custam a partir de R$ 1, estão croquete de carne e frango, uma coxinha chamada Chicken Knot e o Bami, croquete feito com macarrão talharine. Bem, pelo preço cobrado, dá para ter uma ideia também do sabor dos quitutes.

O conceito da "comida de parede" foi criado pela rede holandesa Febo, que existe desde 1941. Responsável por trazê-lo para o Brasil, o empresário Marcus Vinicius de Lima diz ter morado na Europa por 17 anos.A primeira loja Quickies em São Paulo foi aberta na Rua José Bonifácio, também no Centro, em fevereiro do ano passado. Era bem maior que agora e tinha algumas mesas e cadeiras. Mas não durou muito tempo. Fechou no final do ano. Lima diz que não houve nada de errado. "A unidade era experimental", afirma. "Até o final de 2012, teremos seis lojas na região da 25 de março".

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Nesse mesmo período, a Quickies esteve envolvida em outro quiproquó. Neste post do blog Hamburguer Perfeito, falando da unidade da José Bonifácio, diversos comentários de supostos clientes detonam os salgados e ex-funcionários da loja falam mal do antigo chefe, reclamando do não pagamento de dívidas trabalhistas. A baixaria foi tão grande que até um advogado de Lima teria entrado na história. O empresário garante que as reclamações foram arquitetadas por dois antigos empregados, que tinham sido demitidos. No entanto, o empresário não revela o nome dois dois e se recusa a dar informações sobre as questões trabalhistas.

(Com colaboração de Míriam Castro)

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