Barão Vermelho confirma reunião para provável turnê de despedida

Marcelo Moreira

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Por Redação
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O guitarrista e vocalista Roberto Frejat não disse com muita convicção, mas há dois meses disse que havia boas possibilidades de o Barão Vermelho voltar ainda 2012 depois de um hiato de cinco anos longe dos palcos. Poucos creram nisso, justamente pelo longo tempo sem atividades.

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No mês passado, quando do lançamento do DVD "Roberto Frejat - Ao Vivo no Rock in Rio", o músico deu mais indícios de que a volta estava mais perto do que muitos imaginavam, mas ainda assim houve desconfianças. Ele chegou a dizer em entrevista ao Jornal da Tarde que havia uma turnê planejada entre outubro de 2012 e março de 2013, mas não cravou que ela realmente aconteceria. Agora não há mais motivos para isso.

O grupo anunciou em sua página oficial na internet e no Facebook o show de comemoração dos 30 anos de lançamento do primeiro álbum do grupo e uma posterior turnê pelo Brasil, batizada de "+ 1 Dose".

 Foto: Estadão

A apresentação de estreia será na Fundição Progresso, na Lapa, no Rio de Janeiro, no dia 20 de outubro. O grupo segue na estrada pelo Brasil até março de 2013. As demais datas da turnê ainda serão anunciadas.

A reunião, que já se tornou um dos eventos mais importantes do ano na área do rock, contará com Frejat, Guto Goffi (bateria), Peninha (percussão), Rodrigo Santos (baixo) e Fernando Magalhães (guitarra). O tecladista que fazia parte do Barão no início do grupo, Maurício Barros, também está no projeto. A boa notícia anunciada pela banda, infelizmente, embute uma outra, bem

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chata: será o último suspiro do Barão Vermelho. Na mesma entrevista concedida ao repórter Igor Giannasi, Frejat se mostrou animado com o projeto, mas também decretou o fim do conjunto quando a turnê terminar, em março do ano que vem. Ou seja, shows e disco novo, nunca mais.

"A gente deve fazer alguns shows para comemorar os 30 anos do nosso primeiro disco e, depois disso, cada um segue seu caminho. Não acontecerá uma volta definitiva, pelo menos para mim. O Barão já fez o que tinha de fazer. Hoje, no momento em que a gente retorna para estar no palco junto, é muito mais a celebração de uma obra construída do que propriamente a possibilidade de se criar mais um passo artístico e autoral", disse o guitarrista.

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