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Um Wilco por dia: 'I Must Be High'

Música é uma das que começaram a tornar os shows da banda um espetáculo a ser visto

Por Alexandre Ferraz Bazzan
Atualização:

Em 1995 o Wilco tinha só um disco, o A.M., e apenas abria para outras bandas maiores. O show no Tramps, em Nova York, foi um dos primeiros como atração principal, o que deu a eles a possibilidade de um set mais longo e de não terem pessoas que pagaram para assistir outro artista.

Reprodução Foto: Estadão

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Ao mesmo tempo, existia a responsabilidade de entreter essas pessoas e de preencher todo o tempo com um catálogo restrito. Eles tocaram vários covers, sendo que a maioria do Uncle Tupelo, e ainda mostraram as inéditas(somente gravadas no Being There, em 1996) Otta Mind (Outta Sight) e I Got You, além da raridade Don't You Honey Me. A qualidade é notável, se você pensar que a banda era iniciante, mas é como montar um time com craques, não era a primeira vez que eles tocavam para um público expressivo.

Vocês podem ouvir o show inteiro aqui na Paste Magazine. I Must Be High é a quarta tocada nessa noite e a segunda do Wilco. Mesmo com toda a vontade de se distanciar de Jay Farrar, do Uncle Tupelo, são as músicas da antiga banda que ajudam Jeff Tweedy a segurar o set de quase 30 canções. Já no intervalo de If That's Alright, ele diz: "Agora nós somos o Wilco", caso alguém ainda pudesse confundir.

O clipe de I Must Be High é legalzinho e já conta a história de um grupo promissor que estava se formando.

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