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Palco, plateia e coxia

O processo como chave da cena

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Por João Wady Cury
Atualização:
Desenho de Leonardo Fernandes. Foto: Estadão

 

 

Semana passada o dramaturgo Sergio Roveri digitou as últimas palavras de sua nova peça, Neblina. É uma encomenda do ator mineiro Leonardo Fernandes, que passou por São Paulo e Rio com Cachorro Enterrado Vivo. A construção do texto foi um parto diferente: a cada cena escrita, Roveri enviava o texto para o ator, que a lia e desenhava de volta uma provocação. Artística, é óbvio. Seguiu-se assim por dois meses até a semana passada. "Nunca fiz algo parecido e adorei", diz Roveri. Leonardo, do seu lado, já convive com seu personagem em uma sala de ensaio e o vem compondo lentamente a cada trecho que lê. Algo de perder o fôlego. A peça estreia no primeiro semestre de 2018, possivelmente em São Paulo.

 

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