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Palco, plateia e coxia

Instituto Cultural Capobianco já investe em 2018

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Por João Wady Cury
Atualização:
Fernanda Capobianco, diretora do Instituto Capobianco, pelas lentes de PATRICIA CRUZ / ESTADÃO Foto: Estadão

 

Sim, 2017 não está bolinho e é por isso que há quem já aponte o foco para 2018. É o caso de uma moça que ocupa um assobradado anos 20, cravado na Rua Álvaro de Carvalho, ao lado do Largo da Memória, no Centro da cidade. A moça em questão é Fernanda Capobianco. Dirige o instituto cultural que leva o sobrenome da família. Ela não está mais entre nós. Vive intensamente 2018 e os projetos que irá implementar com a recente aprovação para captar R$ 1 milhão pela Lei Rouanet. "Temos três grandes projetos de residência artística e dramatúrgica para o começo de 2018", diz. "Além, é claro, do envolvimento com os moradores do entorno, que se beneficiam das nossas atividades gratuitamente.

 

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SORTIDOS E SUBMERSOS

As duas primeiras residências dramatúrgicas já foram definidas. A primeira terá texto e direção de Rafael Gomes, do Empório de Teatro Sortido. Gomes irá escrever uma peça - Fazendo Geleia na Suiça - em quatro meses durante um processo colaborativo com os atores do grupo. A outra residência segue o mesmo caminho e terá dramaturgia e direção de Kiko Marques. O texto da peça Casa Submersa, que será tecido com o elenco do grupo Velha Companhia, fecha a trilogia de Marques, iniciada com Cais ou Da Indiferença das Embarcações e, em seguida, com Sínthia - que volta ao cartaz no Capobianco em 20 de novembro.

 

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SUCESSO DA CATÁSTROFE

E para coroar o processo a Episódica Cia começa em fevereiro a residência artística para montar uma peça que mistura A Catástrofe do Sucesso, de Tennessee Williams, e a própria vida do dramaturgo - é bom lembrar que Willians, autor de clássicos como Um Bonde Chamado Desejo, escreveu Catástrofe para dizer ao mundo como a fama o arrastou para a esterilidade intelectual e incapacidade produtiva.

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