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Palco, plateia e coxia

Grupo Lume invade a Amazônia

Por João Wady Cury
Atualização:
Grupo Lume. Inspiração Regional Foto: ARTHUR AMARAL

 

Café com Queijo é a peça do grupo Lume criada em 1999 nas andanças da trupe na Amazônia que agora, quase 20 anos depois, retorna ao ponto de origem com uma série de apresentações a partir de 15 de maio em Manaus e várias cidades da região. A criação dos integrantes do grupo - Ana Cristina Colla, Jesser de Souza, Raquel Scotti Hirson e Renato Ferracini - é inspirada no café com queijo ralado oferecido pelos moradores da região. Para quem quiser assistir em São Paulo, apresentação única na segunda, 23, no Sesc Carmo (SP).

 

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DOIS NA COREIA DO SUL

Circulação fora de sua área de atuação está levando mais grupos brasileiros ao exterior. Outra companhia que começa a preparar a mochila para embarcar no final de maio é a Dos à Deux, formada pela dupla André Curti e Artur Luanda Ribeiro. Os dois rapazes vão à Coreia do Sul com a peça Gritos para fechar o festival de artes cênicas Bipaf (Busan International Performing Arts Festival), na cidade de Busan. É a terceira vez que a dupla participa do festival. Gritos é uma montagem de 2016 que aborda o amor - sempre ele - sob vários aspectos, como pessoas invisíveis na sociedade, o preconceito, o desprezo, os refugiados e a guerra. Levou o prêmio Shell, em 2017, de melhor cenário. As apresentações da montagem no Bipaf serão nos dias 27 e 28 de maio. Dos à Deux é uma companhia franco-brasileira de teatro gestual, que mistura teatro e dança, em sua criação.

 

OUTROS NA ESLOVÁQUIA

 

Peça Escombros. Foto: Marco Aurelio Olímpio

 

Como o Lume e o Dos à Deux, o Sobrevento é outro dos grupos longevos de teatro brasileiro, com mais de 30 anos de vida - e sempre com a mesma dupla de diretores encabeçando as produções, Luiz André Cherubini e Sandra Vargas. A trupe prepara-se para viajar para a Eslováquia e a Espanha, no segundo semestre, mas, antes, vai estrear sua nova peça, Escombros, neste sábado, 21, no Espaço Sobrevento - na Rua Coronel Albino Bairão, 42, no Belenzinho (zona leste de São Paulo). O texto aborda a destruição sob vários pontos de vista, passeando por vários tipos de desgraças humanas envolvendo pessoas, relacionamentos, degradação de valores e países arruinados. Claro, sem abrir mão da visão artística desse inferno. A trilha é de Arrigo Barnabé e os figurinos do estilista mineiro João Pimenta. Em outubro, o grupo apresentará dois dos seus espetáculos para bebês - Bailarina e Meu Jardim - em um festival de teatro na cidade de Bábkarská Bystrica, na Eslováquia, e depois segue para Santiago de Compostela, na Espanha.

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