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Palco, plateia e coxia

Elas nunca foram

Por João Wady Cury
Atualização:
O elenco de Garotas da Quadra. Foto: João Caldas

 

 

Não é nada, não é nada, passaram-se 14 anos da primeira montagem brasileira da peça Garotas da Quadra, da dramaturga britânica Rebecca Prichard - a moça, hoje quarentona, foi um azougue na terra da rainha ao encenar seu primeiro texto aos 22 anos na Royal Court. Na próxima terça, 29, no Teatro Cemitério de Automóveis, a montagem volta ao cartaz com a mesma turma de antanho: no palco, as atrizes Aline Abovsky e Ester Laccava, e na direção o dramaturgo Mario Bortolotto, que também fez a trilha sonora e a adaptação do texto.

A encenação de 2014 não era fraca; recebeu duas indicações para o Prêmio Shell (para Ester Laccava e o tradutor) na história de duas delinquentes de 15 anos em recuperação diante de uma audiência fictícia de um programa antidrogas. Barra-pesada, mas vida real - hoje, possivelmente, é algo suave para os padrões que conhecemos na vida das grandes cidades brasileiras. Ainda assim, na ficção que nos salva a cada dia, é teatro do bom.

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