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Palco, plateia e coxia

Classe teatral reúne-se nesta quarta, 6, para discutir privatização do TBC

Por João Wady Cury
Atualização:
Crédito: Acervo Funarte/MinC Foto: Estadão

 

Caiu como uma bomba no meio teatral paulistano a decisão do Ministério da Cultura de ceder à iniciativa privada o histórico Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), como publicado na coluna ArCênico na quinta passada, dia 31. A reação foi imediata. Um grupo de cinco pessoas marcou para amanhã, 6 de setembro, às 16h, uma reunião para discutir as consequências da decisão do governo federal. O encontro ocorrerá no Espaço dos Satyros II, na Praça Roosevelt, 134, no bairro da Consolação.

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Estão confirmados no encontro o ator Sergio Mamberti, ex-presidente da Funarte (de 2008 a 2010), o diretor José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina, o curador do Departamento de Teatro do Centro Cultural São Paulo, Kil Abreu, o diretor do Teatro da USP (TUSP), no Centro Maria Antonia, Ferdinando Martins, o ator e diretor Celso Frateschi, do Ágora Teatro (também ex-presidente da Funarte no período 2007 a 2008), o curador de teatro da Biblioteca Mário de Andrade, Alvaro Machado, o diretor Guilherme Marques, do Centro Internacional de Teatro ECUM, Dorberto Carvalho, da Cooperativa Paulista de Teatro, além de uma dezena de representantes de grupos teatrais paulistanos.

O edital, que possivelmente será lançado este ano, teria como objetivo trazer à ativa o prédio que sediou o Teatro Brasileiro de Comédia, que hoje pertence à Funarte, órgão do Ministério da Cultura. O prédio foi comprado na gestão de Sergio Mamberti por R$ 5 milhões. O governo federal já teria investido R$ 16 milhões na recuperação do imóvel mas seriam necessários mais R$ 13 milhões para finalizar o projeto, conforme declaração do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

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