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Palco, plateia e coxia

Artistas reagem ao projeto do MinC de privatização do TBC

Cerca de 40 artistas da classe teatral de São Paulo, liderados por Celso Frateschi, Sergio Mamberti, ambos ex-presidentes da Funarte no período entre 2007 e 2010, e José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teatro Oficina, decidiram reagir à privatização do Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, proposta pelo Ministério da Cultura. Na ata resultante do encontro, o grupo diz não concordar com o repasse do TBC à iniciativa privada e pretende fazer uma campanha de mobilização nacional para tentar reverter a decisão. Não descarta, inclusive, ocupar o prédio para que não se leve a cabo a privatização.

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Por João Wady Cury
Atualização:

O teatro, fechado há dez anos, teve parte de sua reforma concluída, na qual foram investidos cerca de R$ 20 milhões. De acordo com o ministério, seriam necessários mais R$ 13 milhões para a conclusão das obras do prédio de três andares, na Rua Major Diogo, no bairro da Bela Vista. Alegando que não cabe ao governo federal fazer a gestão administrativa e artística do espaço, optou-se pela privatização.

O próximo encontro deverá levar à criação de uma comissão, que pretende se reunir com integrantes do Ministério da Cultura e da Funarte, a proprietária do TBC, para colocar na mesa suas reivindicações. Já o ministro da Cultura, Sergio Sá Leitão, afirmou semana passada que o edital para privatizar o teatro seria lançado até o fim deste ano.

 

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